quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O verdadeiro sentido do Natal

Há dois mil e seis anos nasceu Jesus. Foi numa gruta escura e fria, nos arredores de Belém. Era Natal! Foi a primeira festa do Natal de Jesus da história da cristandade. Festa, aliás, muito simples, restrita a poucas pessoas: a Maria, a José, a uma senhora caridosa, parteira familiar, que deu assistência a Maria no parto, e a alguns pastores. Se foi uma festa simples, restrita a poucas pessoas, ao mesmo tempo foi uma solenidade que, por seu significado e importância, atingiu a humanidade toda. Isto porque foi o nascimento do Filho de Deus que assumiu a natureza humana para ser o Salvador e Senhor da própria humanidade.
Por causa da importância e da influência histórica para toda a humanidade do Menino que nasceu, a festa do Natal tornou-se a maior, a mais festiva, a mais envolvente, a mais cordial e familiar, bem como a mais universal celebração no nosso planeta. É uma celebração que começa a ser preparada com semanas de antecedência, que envolve bilhões de pessoas de todas as idades, classes, raças e línguas, que é comemorada todos os anos no dia 25 de dezembro com singular exultação, e que se prolonga por mais semanas.
Faz bem, espiritual e psicologicamente, recorrermos ao relato histórico-bíblico do acontecimento. Lido com atenção, imaginação e fé, o texto tem o poder de nos levar àqueles sentimentos místicos, íntimos, deliciosos e maravilhosos da Noite Santa e do dia do Natal. Diz o texto:
“Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade natal. Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com sua esposa, Maria, que estava grávida. Estando eles ali em Belém, completaram-se os dias para ela dar à luz. E deu à luz seu Filho primogênito, e envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido” envolto em faixas e posto numa manjedoura. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens por Ele amados” (Lucas 2,1-14).
O coração do Natal:
É Natal porque alguém nasceu. No coração do Natal há um personagem: Jesus! Personagem que precisa ser colocado no centro de toda a celebração natalina, quer pessoal, familiar, comunitária ou eclesial. Se não for para celebrar a Pessoa de Jesus, e nessa celebração, se não houver a disposição de aceitar ainda mais radicalmente Jesus como Salvador pessoal, a festa do Natal não tem o seu significado e a sua razão de ser celebrado. Natal que não uma festa para Jesus, é como uma festa de aniversário, sem aniversariante…
Para penetrar no coração do Santo Natal e para podermos celebrá-lo em todo seu significado, importância e repercussão espiritual, é preciso dar atenção a três dimensões inerentes ao acontecimento:
1º) A recordação do nascimento de Jesus.
2º) A celebração anual do acontecimento por causa de sua grandeza e importância, quer para nós, pessoalmente, quer para nossas famílias, bem como para a Igreja e a humanidade.
3º) A atualização do acolhimento do Salvador que vem de novo, em cada Natal, para poder ser acolhido como Deus, Salvador e Senhor.
Essas três dimensões constituem o “coração” da espiritualidade, da celebração e dos efeitos salvíficos do Santo Natal. No entanto, a terceira dimensão, ou seja, o “renovado acolhimento de Jesus”, por parte de todos, é que dá a razão maior à celebração anual do Santo Natal.
Jesus ainda não nasceu…
Para muitos, talvez até para algumas pessoas de nossa família, Jesus ainda não nasceu. O Natal ainda não aconteceu em suas vidas. São todos aqueles que ainda não tiveram a graça de conhecer pessoalmente Jesus, e de experimentar seu amor e sua salvação pessoal. Ou são aqueles que se recusam a conhecê-Lo, ou até combatem Sua Pessoa, procurando descaracterizá-Lo como Deus e Salvador. Enfim, são todos aqueles que ainda não aderiram pela fé a Jesus Cristo, ao Seu Evangelho, à Sua Igreja, e que, portanto, não fazem parte dos discípulos do Divino Mestre. Para esses, ainda não houve Natal. Jesus ainda não nasceu em suas vidas.
Para todos esses é muito desejável que aconteça um Natal em suas vidas, que tenham um encontro pessoal com Jesus, que O conheçam e o acolham como seu Deus, Salvador e Senhor. Para esses, seria preciso que acontecesse a grande bênção da abertura de seus corações ao Salvador nascido e celebrado, a fim de se tornem Seus discípulos, e de entrarem no processo de salvação.
Para auxiliar e beneficiar a todos esses a fim de que possam ter um Natal pleno e verdadeiro, seria muito desejável que aqueles que já tiveram um Natal pessoal, se propusessem a realizar um anúncio muito cristalino e argumentado, que suscite em seus corações um ardente desejo de conhecer o Salvador e sua mensagem.
Natal é ocasião de tomar ainda mais consciência da beleza da personalidade e da obra de Jesus aniversariante, crescendo em admiração, encantamento e adesão crescente. Natal é ocasião propícia para solidificar mais e mais a amizade com Jesus aniversariante.

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