Fonte: CNBB / Missal Cotidiano
Bom dia! Vê-se que
entendem o italiano...
Saúdo-vos! Para mim esta
visita é um prazer. Espero
que esta viagem vos seja
muito fecunda, pois conhecer
outras pessoas e outras
culturas nos faz sempre bem,
nos faz crescer.
E por quê? Porque se nos
isolarmos em nós mesmos, só
teremos o que temos, não
poderemos crescer
culturalmente; mas se formos
ao encontro de outras
pessoas, culturas, modos de
pensar e religiões, sairemos
de nós e começaremos a
aventura tão bonita chamada
«diálogo».
O diálogo é muito
importante para a nossa
maturidade, pois no
confronto com o outro, com
as demais culturas,
inclusive no confronto sadio
com as outras religiões nós
crescemos: crescemos e
amadurecemos.
Sem dúvida, há um perigo:
se no diálogo nos fecharmos
e nos irarmos, poderemos
contestar; é o perigo da
altercação, e isto não está
bem, porque dialogamos para
nos encontrarmos, não para
impugnar.
E qual é a atitude mais
profunda que devemos ter
para dialogar e não
altercar? A mansidão, a
capacidade de encontrar as
pessoas, de encontrar as
culturas com a paz; a
capacidade de fazer
perguntas inteligentes: «Mas
por que pensas assim? Por
que esta cultura é assim?».
Ouvir o próximo e depois
falar. Primeiro ouvir,
depois falar. Tudo isto é
mansidão. Se tu não
pensas como eu — sabes...
penso de outro modo, não me
convences — mas somos amigos
à mesma; ouvi como tu pensas
e tu ouviste como eu penso.
E sabeis algo, algo
importante? É este diálogo
que faz a paz. Não se pode
ter paz sem diálogo. Todas
as guerras e lutas, todos os
problemas insolúveis, com os
quais nos confrontamos
existem devido à falta de
diálogo. Quando existe um
problema, dialogo: isto leva
à paz. É isto que desejo a
vós nesta viagem de diálogo:
que saibais dialogar; como
pensa esta cultura, como
isto é bonito, não gosto
disto, mas dialogando. Assim
crescemos. Desejo-vos isto,
e uma boa viagem em Roma.
Desejo o melhor para vós,
para a vossa escola, para as
vossas famílias. Deus
abençoe todos vós. Obrigado!
Neste dia 24 de agosto, no Centro Pastoral de Guamaré, a Pastoral da Comunicação se reuniu e na oportunidade reviu sua ação pastoral na Igreja em nossa comunidade.
Os componentes da Pascom partilharam suas experiência, realizaram cadastro individual, aprovaram a nova camisa e fizeram propostas para ação comunitária.
Durante o cadastro realizaram a definição da ação pastoral de cada componente.
Por fim foram eleitos os membros da coordenação.
Fica o convite a todos os que desejarem participar...
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
São Francisco de Assis era filho de uma abastada família de
comerciantes. Aos 20 anos abandonou luxo e riqueza para servir doentes e pobres.
Um dia, quando meditava, ouviu uma voz que lhe dizia: "Vá escorar
minha igreja, que está desabando".
Com a renúncia definitiva dos bens paternos, aos 25 anos Francisco
deu início à vida religiosa: Primeiro como eremita, depois como
pregador e finalmente, já debilitado pelas duras penitências,
Francisco buscou a configuração a Cristo, fisicamente até,
com o recebimento dos estigmas (chagas da crucificação).
São Francisco de Assis foi consagrado o patrono maior da Itália
pelo papa Pio 12 e é tido como o protetor dos pássaros.
CONVERSÃO
São Francisco nasceu em Assis, na Itália, no ano de 1182. Seu
pai era um rico comerciante de tecidos, o que permitiu a Francisco uma infância
e juventude de fartura e a possibilidade de continuar o comércio, como
era desejo de seu pai. [Teve à sua disposição uma vida
bem sucedida e de prestígio junto aos homens, mas preferiu a gloria
de Deus]
Quando jovem, Francisco sempre procurou a realização de grandes
ideais, destacando-se junto aos amigos com muito entusiasmo. O dinheiro do
pai ajudava em seus projetos - vestia as melhores roupas, dispunha de vinho
e comida para promover festas entre amigos. Mas ainda assim buscava uma causa,
um motivo forte que pudesse defender. [Idealistas como todos jovens;, insatisfação
pessoal]
Devido às desigualdades sociais ocorreu uma revolta do povo contra
os nobres da cidade de Assis. Francisco, assim como muitos jovens da sua época
tomaram partido na causa social do povo. Em socorro dos nobres, Perugia, uma
cidade vizinha mandou um exercito bem preparado para defender os nobres. Na
luta sangrenta, Francisco foi preso (assim como os companheiros jovens de
Assis) e dessa forma, permaneceu no cárcere por um ano. Seu pai pagou
pela sua libertação. [procura por Ideais sociais]
De volta a Assis, doente, enfraquecido e sem projeto de vida, pouco tempo
depois, Francisco se empenhou em outro ideal - a igreja buscava voluntários
para as suas lutas em defesa dos territórios. Francisco, inspirado
nas histórias de heróis e valentes cavaleiros, se inscreveu
e se preparou com a melhor armadura de cavaleiro. [procura por Ideais de justiça]
Após a partida, na primeira noite em que o exército se reuniu
junto à cidade de Espoleto, Francisco, novamente com febre e doente
ouviu a Deus que lhe perguntou - "Francisco, a quem deves servir, ao
Senhor ou ao servo? Ao Senhor respondeu Francisco! Então, por que trocas
o Senhor pelo Servo? Francisco, compreendeu que deveria servir a Deus, abandonou
o seu ideal de cavaleiro e retornou a Assis humilhado, recebendo as zombarias.
[Despertar de sua vocação]
Francisco foi aos poucos se transformando. Passava muitas horas sozinho,
buscava lugares isolados no campo e quando encontrava um mendigo, doava o
que dispunha no momento. Aos poucos foi se habituando à oração.
Na sua conversão, sofria as dúvidas e fraquezas humanas. Num
momento difícil da sua vida, Francisco encontrou-se no caminho com
um leproso, e diante do horror das feridas e do odor, pensou em fugir. Movido
por um grande amor, venceu o obstáculo, voltou-se para o leproso, e
o abraçou e beijou, reconhecendo nele um irmão. [Aprofundamento
da sua vocação pela oração, e exercício
da espiritualidade fraterna e do amor]
Numa ocasião também importante, achava-se em oração
na Igreja de São Damião - uma capelinha quase destruída
- e olhando o crucifixo e examinando as paredes caídas ao redor, compreendeu
o pedido de Deus. "Francisco, reconstrói a minha Igreja!"
[resposta para uma missão]
Para empreender o projeto de reconstruir a Igreja, Francisco retirou recursos
do pai. Este, já enfurecido pelas atitudes de Francisco e prevendo
o risco de perder o patrimônio nas mãos do filho maluco, abriu
um processo perante o Bispo para deserdá-lo. Diante das acusações
do pai, na frente do Bispo, e de todos, Francisco tirou as próprias
vestes, e nu, as devolveu ao pai dizendo - "Daqui em diante tenho somente
um pai, o pai nosso do céu! " [desapego às coisas do mundo,
total dedicação a Deus]
Francisco passou a reconstruir as igrejinhas caídas, com o seu próprio
trabalho, assentando pedras, comendo do que lhe davam na mendicância
da rua, e adotou como vestes trapos de eremita. [Conversão no modo
de vida]
OS IRMÃOS / DEFINIÇÃO DOS CARISMAS
Depois que reconstruiu a Igreja de São Damião, restaurou também
uma capela próxima aos muros de Assis e uma outra, a Igreja de Santa
Maria dos Anjos, conhecida como porciúncula (que significa pequena
porção de terra). Nesta, São Francisco decidiu permanecer,
armando ao lado uma choupana para dormir. [Um simples "lugar" no
mundo, sem constituir posses]
Com o tempo São Francisco compreendeu que deveria reconstruir a Igreja
dos fieis e não somente as Igrejas de pedra. Durante uma missa na leitura
do Evangelho ouve e compreende que os discípulos de Jesus não
devem possuir ouro, nem prata, nem duas túnicas, nem sandálias...
que devem pregar a Paz e a conversão. No dia seguinte os habitantes
de Assis viram-no chegar, não mais com roupas de eremita mas com uma
túnica simples, uma corda amarrada à cintura e os pés
descalços. A todos que encontrava na caminho dizia. A paz esteja com
vocês! [Vida de apostolicidade, peregrino]
São Francisco passou a falar da vida de Evangelho nos lugares públicos
de Assis. Falava e agia com tamanha fé, que o povo que antes o zombara,
agora o ouve com respeito e admiração. E assim, o bom Deus,
quis que São Francisco tivesse irmãos de conversão. Aos
poucos suas palavras foram tocando os corações - o primeiro
foi Bernardo um nobre e rico amigo seu; depois Pedro Cattani. Estes, agindo
conforme diz o evangelho, doaram tudo o que tinham aos pobres.. [Vida em Fraternidade,
partilha, pobreza, desapego dos bens materiais]
Quando o grupo chegou a 12 irmãos, São Francisco decidiu ir
até Roma e pedir ao Papa autorização para viverem a forma
mais pura do Evangelho, conforme o desejo e a escolha que fizeram. O Papa
achou que seria muito duro para eles esse modo de vida, porém deu permissão
e também autorizou que eles pudessem pregar. Durante esse período
de visita, o Papa teve um sinal profético e reconheceu em Francisco,
o homem que em seu sonho segurava a Igreja como uma coluna. [Uma regra de
vida segundo o próprio Evangelho, Formação da ordem I,
Adesão a Igreja]
Muitos outros Irmãos foram se juntando ao grupo, desejando viver conforme
Francisco. Os frades fizeram suas habitações em choupanas ao
redor da Igrejinha da Porciúncula. Dividiam as atividades entre oração,
ajuda aos pobres, cuidados aos leprosos, e pregações nas cidades,
também se dedicavam às atividades missionários, indo
2 a 2 a lugares distantes e pagãos; eram alegres, pacíficos,
amigo dos pobres .[Atividades e valores Franciscanos].
Uma grande preciosidade para São Francisco e a Ordem dos Frades Menores
veio de uma jovem, de família nobre de Assis, chamada Clara. Ela procurou
Francisco pedindo para viver o mesmo modo de vida, segundo o Evangelho. São
Francisco ponderou sobre as duras condições que ela estaria
se submetendo, mas a recebeu com grande alegria. Clara, depois de se alojar
temporariamente num convento Beneditino, foi morar no conventinho ao lado
da Igreja de São Damião, (que Francisco havia reconstruído).
Ela ajustou o modo de vida dos Frades, para mulheres e recebeu, por sua vez,
muitas companheiras de conversão. [Ordem II, igualdade de diretos homens
e mulheres].
Muitos Cristãos ouvindo São Francisco, decidiram seguir o seu
exemplo e ensinamento, alguns pediam conselhos, e São Francisco os
orientava conforme o estado de vida de cada um. Para uma mulher e seu marido,
que o procuraram, São Francisco recomendou servir ao Senhor permanecendo
em casa. [Pensamento de Francisco que justifica a posterior criação
da OFS]
DE ASSIS PARA O MUNDO / FRANCISCANOS HOJE
São Francisco assistiu ao crescimento da Ordem, que se espalhou por
diversas partes do mundo. Embora a velhice não tenha chegado, seu corpo
frágil se debilitou, agravado por um problema nas vistas que o deixou
quase cego. [Embora doente, São Francisco sempre esteve pronto para
o trabalho, principalmente a Evangelização].
Em certos períodos São Francisco se isolava para orações
e jejum. Numa dessas ocasião, num monte chamado Alverne, de rochas
gigantescas e escarpadas, o bom Deus quis que ele, que tanto buscou se assemelhar
a Jesus, tivesse igualmente as feridas da crucifixão. Com muita dor
mas intensa alegria, por ter as marcas de Jesus no próprio corpo, São
Francisco recebeu as feridas que se mantiveram vivas até o fim de sua
vida, 2 anos depois. [Coroamento de Deus, principalmente uma resposta pela
sua fé]
Quando desceu o monte, ele que sempre quis caminhar a pé, se permitiu
montar num burrinho, tal era a sua debilidade. Quando ele se aproximava das
cidades, uma multidão já o aguardava - o povo, principalmente
os pobres e doentes, desejava ir ao encontro de São Francisco. [Misericórdia,
vontade de estar junto ao povo]
Pouco antes de morrer, de passagem por São Damião para despedir-se
de Clara e suas irmãs, seu estado se agravou e ele teve que passar
a noite ali, numa choupana, sob condições de intenso frio. Pela
manhã São Francisco cantava um cântico que compôs
em louvor a Deus, e que chamava de Irmão o sol, as estrelas, a lua,
a terra, o vento e todas as criaturas. [Universalidade de São Francisco,
visão do total, respeito a todas as criaturas]
Numa choupana junto à Porciúncula, no anoitecer do dia 3 de
outubro de 1226, São Francisco pede aos irmãos que o dispam
e o coloquem nu no chão, sobre a terra. Recitando o Salmo 142, que
os irmão acompanhavam lentamente, São Francisco morreu cantando.
Fonte: www.ciofs.org
Segue a belíssima camisa do Grupo de Jovens Renovados pelo Espírito Santo. Que Deus possa abençoar e frutificar este grupo no propósito da fidelidade a nossa Santa e Amada Igreja. Amém!
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