quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Arquidiocese dá início à Campanha "Um catecismo em cada lar"


                   Os 25 mil exemplares do Catecismo da Igreja Católica, edição comemorativa da Arquidiocese de Natal, já estão a disposição dos fiéis. O exemplar custa vinte reais e pode ser adquirido na Livraria da Paróquia da Catedral, na sala da tesouraria da Arquidiocese, situada no subsolo da Catedral, e, brevemente, em todas as paróquias.
                O lançamento da Campanha 'Um Catecismo em cada lar' foi feito pelo arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, dia 21 de novembro passado, por ocasião do encerramento  da festa de Nossa Senhora da Apresentação e do Ano da Fé. "Com alegria e satisfação apresento a todos o Catecismo da Igreja Católica, edição especial da Arquidiocese de Natal, em parceria com as Edições CNBB. Esta edição do Catecismo quer marcar, entre nós, o encerramento do Ano da Fé, instituído pelo Papa emérito Bento XVI para comemorar o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º da publicação do Catecismo", escreve Dom Jaime, na primeira página do Catecismo.
                Os padres já podem se dirigir até à Catedral, para adquirir as caixas, com os exemplares do Catecismo, e levá-las para suas respectivas paróquias. Para isto, basta procurar Ítalo Diego, na sala da secretaria do economato (subsolo da Catedral), de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 h e das 13h30 às 17h30. Durante o mês de janeiro, o expediente será das 8 ás 14 horas.
                Também, como parte da Campanha 'Um Catecismo em cada Lar', a Arquidiocese de Natal está organizando um simpósio, previsto para acontecer nos dias 4 e 5 de abril.  A intenção do Arcebispo, com esta Campanha, é que o maior número  possível de fiéis possa adquirir e estudar o Catecismo da Igreja Católica. "Conto com você participando e vivenciando a Campanha Um Catecismo em cada lar", diz Dom Jaime, se dirigindo aos clérigos, religiosos e leigos da Arquidiocese.



quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Reflexão para o Natal

Nosso Pároco, Padre Flávio Bezerra na Missa de Ontem, nos trouxe essa música para refletirmos um pouco sobre nosso Natal, Natal este que vivenciamos a Chegada do Menino Jesus.

Estou pensando em Deus 
Estou pensando no amor

Os homens fogem do amor
E depois que se esvaziam 
No vazio se angustiam
E duvidam de você
Você chega perto deles
Mesmo assim ninguém tem fé

Eu me angustio quando vejo
Que depois de dois mil anos
Entre tantos desenganos
Poucos vivem sua fé
Muitos falam de esperança
Mas esquecem de você

Tudo podia ser melhor
Se meu povo procurasse
Nos caminhos onde andasse
Pensar mais no seu Senhor
Mas você fica esquecido
E por isso falta o amor

Tudo seria bem melhor
Se o Natal não fosse um dia
E se as mães fossem Maria
E se os pais fossem José
E se os filhos parecessem
Com Jesus de Nazaré

O verdadeiro sentido do Natal

Há dois mil e seis anos nasceu Jesus. Foi numa gruta escura e fria, nos arredores de Belém. Era Natal! Foi a primeira festa do Natal de Jesus da história da cristandade. Festa, aliás, muito simples, restrita a poucas pessoas: a Maria, a José, a uma senhora caridosa, parteira familiar, que deu assistência a Maria no parto, e a alguns pastores. Se foi uma festa simples, restrita a poucas pessoas, ao mesmo tempo foi uma solenidade que, por seu significado e importância, atingiu a humanidade toda. Isto porque foi o nascimento do Filho de Deus que assumiu a natureza humana para ser o Salvador e Senhor da própria humanidade.
Por causa da importância e da influência histórica para toda a humanidade do Menino que nasceu, a festa do Natal tornou-se a maior, a mais festiva, a mais envolvente, a mais cordial e familiar, bem como a mais universal celebração no nosso planeta. É uma celebração que começa a ser preparada com semanas de antecedência, que envolve bilhões de pessoas de todas as idades, classes, raças e línguas, que é comemorada todos os anos no dia 25 de dezembro com singular exultação, e que se prolonga por mais semanas.
Faz bem, espiritual e psicologicamente, recorrermos ao relato histórico-bíblico do acontecimento. Lido com atenção, imaginação e fé, o texto tem o poder de nos levar àqueles sentimentos místicos, íntimos, deliciosos e maravilhosos da Noite Santa e do dia do Natal. Diz o texto:
“Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade natal. Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com sua esposa, Maria, que estava grávida. Estando eles ali em Belém, completaram-se os dias para ela dar à luz. E deu à luz seu Filho primogênito, e envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido” envolto em faixas e posto numa manjedoura. E subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens por Ele amados” (Lucas 2,1-14).
O coração do Natal:
É Natal porque alguém nasceu. No coração do Natal há um personagem: Jesus! Personagem que precisa ser colocado no centro de toda a celebração natalina, quer pessoal, familiar, comunitária ou eclesial. Se não for para celebrar a Pessoa de Jesus, e nessa celebração, se não houver a disposição de aceitar ainda mais radicalmente Jesus como Salvador pessoal, a festa do Natal não tem o seu significado e a sua razão de ser celebrado. Natal que não uma festa para Jesus, é como uma festa de aniversário, sem aniversariante…
Para penetrar no coração do Santo Natal e para podermos celebrá-lo em todo seu significado, importância e repercussão espiritual, é preciso dar atenção a três dimensões inerentes ao acontecimento:
1º) A recordação do nascimento de Jesus.
2º) A celebração anual do acontecimento por causa de sua grandeza e importância, quer para nós, pessoalmente, quer para nossas famílias, bem como para a Igreja e a humanidade.
3º) A atualização do acolhimento do Salvador que vem de novo, em cada Natal, para poder ser acolhido como Deus, Salvador e Senhor.
Essas três dimensões constituem o “coração” da espiritualidade, da celebração e dos efeitos salvíficos do Santo Natal. No entanto, a terceira dimensão, ou seja, o “renovado acolhimento de Jesus”, por parte de todos, é que dá a razão maior à celebração anual do Santo Natal.
Jesus ainda não nasceu…
Para muitos, talvez até para algumas pessoas de nossa família, Jesus ainda não nasceu. O Natal ainda não aconteceu em suas vidas. São todos aqueles que ainda não tiveram a graça de conhecer pessoalmente Jesus, e de experimentar seu amor e sua salvação pessoal. Ou são aqueles que se recusam a conhecê-Lo, ou até combatem Sua Pessoa, procurando descaracterizá-Lo como Deus e Salvador. Enfim, são todos aqueles que ainda não aderiram pela fé a Jesus Cristo, ao Seu Evangelho, à Sua Igreja, e que, portanto, não fazem parte dos discípulos do Divino Mestre. Para esses, ainda não houve Natal. Jesus ainda não nasceu em suas vidas.
Para todos esses é muito desejável que aconteça um Natal em suas vidas, que tenham um encontro pessoal com Jesus, que O conheçam e o acolham como seu Deus, Salvador e Senhor. Para esses, seria preciso que acontecesse a grande bênção da abertura de seus corações ao Salvador nascido e celebrado, a fim de se tornem Seus discípulos, e de entrarem no processo de salvação.
Para auxiliar e beneficiar a todos esses a fim de que possam ter um Natal pleno e verdadeiro, seria muito desejável que aqueles que já tiveram um Natal pessoal, se propusessem a realizar um anúncio muito cristalino e argumentado, que suscite em seus corações um ardente desejo de conhecer o Salvador e sua mensagem.
Natal é ocasião de tomar ainda mais consciência da beleza da personalidade e da obra de Jesus aniversariante, crescendo em admiração, encantamento e adesão crescente. Natal é ocasião propícia para solidificar mais e mais a amizade com Jesus aniversariante.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A liberdade de filhos de Deus

Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei escravizar por nada. Os alimentos são para o ventre, e o ventre para os alimentos, e Deus destruirá estes e aquele. Mas o corpo não é para a devassidão, ele é para o Senhor e o Senhor é para o corpo. Ora, Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também pelo seu poder. Não sabeis porventura que os vossos corpos são membros de Cristo?" (I Cor 6,12-15a).

Temos a liberdade de filhos de Deus, mas nem tudo nos convém. Pelo contrário, a dignidade de filhos do Senhor nos cria obrigações. E como tal, somos livres, mas nem tudo nos convêm. Por sermos filhos d'Ele, não podemos nos deixar escravizar por nada nem por ninguém. 

Se você ainda está preso ao vício do cigarro, da bebida, das drogas, Deus tem um plano de transformação para a sua vida. Nossos momentos com o Senhor não devem acontecer somente quando há tristeza, angústia ou dor; precisamos estar com Ele em todos os instantes da nossa vida, mas isso só acontecerá a partir da leitura da Palavra. A nossa grande transformação está na Palavra de Deus, na Eucaristia e no terço diário. 

Deus transformará nosso coração pelo poder do Espírito Santo. Então, deixe que Ele faça parte da sua vida, do seu coração, do seu dia a dia. Você foi comprado por um alto preço: o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Campanha da Fraternidade - 2014

Cartaz da Campanha da Fraternidade 2014 é lançado 


Objetivo Geral

Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.

Objetivos específicos

1. Identificar as causas e modalidades do tráfico humano e os rostos que sofrem com essa exploração.

2. Denunciar as estruturas e situações causadoras do tráfico humano.

3. Reivindicar, dos poderes públicos, políticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas pelo tráfico humano na vida familiar e social.

4. Promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em situação de tráfico.

5. Suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao empenho transformador dessa realidade aviltante da pessoa humana.

6. Celebrar o mistério da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sensibilizando para a solidariedade e o cuidado às vítimas desse mal. 



Confira a letra do Hino da CF 2014 

Tema: Fraternidade e tráfico humano
Lema: "É para a liberdade que Cristo nos libertou!"(Gl 5,1)
L. & M.: Roberto Lima de Souza

É para a liberdade que Cristo nos libertou,
Jesus libertador!
É para a liberdade que Cristo nos libertou! (Gl 5,1)


1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,
À semelhança e à sua imagem, os criou. (Cf. Gn 1,27)
Na cruz de Cristo, foram todos resgatados
Pra liberdade é que Jesus nos libertou! (Gl 5,1)

2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,
Sai pela estrada a procurar libertação;
Mas como é triste ver, ao fim da caminhada,
Que foi levada a trabalhar na escravidão!

4. Que abracemos a certeza da esperança, (Cf. Hb 6,11)
Que já nos lança, nessa marcha em comunhão.
Pra novo céu e nova terra da aliança, (Cf. Ap 21,1)
De liberdade e vida plena para o irmão... (Cf. Jo 10,10)

3. E quantos chegam a perder a dignidade,
Sua cidade, a família, o seu valor.
Falta justiça, falta mais fraternidade
Pra libertá-los para a vida e para o amor!

Fonte: http://www.portalkairos.net/cf2014/default.asp#ixzz2nMVfW14x

O que significa totus tuus?

O significado da expressão “totus tuus“, lema do pontificado de João Paulo II.
O que significa Totus Tuus
A expressão, do latin, “totus tuus significa todo teu (todo de Maria). Esta ficou mais conhecida porque foi o lema do pontificado do saudoso Papa João Paulo II. Ele usou estas palavras como lema por causa da sua particular devoção e consagração a Virgem Maria. Porém, a expressão “totus tuus” tem sua origem nos escritos São Luís Maria Grignion de Montfort e significa a consagração total a Virgem Maria.
São Luís Maria, em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, usa estes termos como fórmula de renovação da consagração: Tuus totus ego sum, et omnia mea tua sunt, que quer dizer: “Eu sou todo teu, e tudo o que é meu te pertence”. O Santo recomenda que se renove a consagração pelo menos uma vez por ano, mas esta pode ser feita também uma vez por mês, mediante uma preparação. Porém, pode até mesmo ser renovada todos os dias por estas breves palavras (cf. TVD 233).
A vida de Karol Wojtyla, que depois tornou Papa João Paulo II, é um exemplo excepcional da profundidade do significado destas palavras e da eficácia da consagração a Maria. Sua vida também é um testemunho eloquente daquilo que significa a consagração total a Nossa Senhora. Toda a vida do Beato foi consagrada a Jesus Cristo pelas mãos da Virgem Maria. O brasão com a letra “M” e o seu lema “totus tuus” simbolizam a sua total entrega a Maria. O Santo Padre chegou a afirmar que, principalmente nos momentos mais difíceis e decisivos de sua vida, a consagração a Virgem Maria foi de suma importância.
Desde a sua juventude, Karol Wojtyla nutriu esse amor por Maria. Quanto era ainda seminarista, Karol se consagrou a ela pelo método do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria. Durante toda a sua vida ele esteve unido a Virgem Maria. Enquanto Sacerdote, depois como Bispo e finalmente como Papa João Paulo II, a Mãe do Senhor Jesus esteve sempre presente em suas reflexões teológicas. Os documentos aprovados por João Paulo II tem como característica a sua confiança em Maria.
O Santo Padre não somente se consagrou a Virgem Maria, mas também consagrou o mundo inteiro a ela. No dia 7 de Junho de 1981, Na Basílica de Santa Maria Maior, João Paulo II consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria. Em sua oração, ele pede a Virgem Maria: “Tomai sob a Vossa proteção materna a inteira família humana que, com enlevo afetuoso, nós Vos confiamos, ó Mãe”. Este homem extraordinário, um grande sinal da bondade e da misericórdia de Deus em nosso tempo, realiza um ato profético ao consagrar a humanidade a Mãe de Deus.
Como filhos espirituais deste grande homem que foi o Papa João Paulo II, somos chamados também a nos consagrar pessoalmente a Maria. Além dele ter recomendado muito que a fizéssemos, a própria Virgem, nas aparições de Fátima, que começaram em 13 de Maio de 1917, nos pede que nos consagremos ao seu Imaculado Coração. O Papa Leão XIII, que foi consagrado a Virgem Maria, para incentivar a consagração a Maria, concedeu indulgência plenária a quem fizer ou renovar a consagração, segundo o método do Tratado de São Luís, no dia Imaculada Conceição, dia 8 de Dezembro, ou no dia do Santo, 28 de Abril. Esta concessão, que aconteceu pouco antes do início das aparições, seja para nós incentivo a nos unirmos mais intimamente a Mãe de Deus e poder dizer “totus tuus Mariae” (sou todo teu Maria), para aproximar-nos mais de Seu Filho Jesus Cristo e da Sua santíssima vontade.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Liturgia Diária Comentada 15/12/2013 3º Domingo do Advento

Liturgia Diária Comentada 15/12/2013

3º Domingo do Advento - 3ª Semana do Saltério
Prefácio do Advento I - Ofício do dia - Creio
Cor: Roxo ou Rosa - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
Antífona: Fl 4,4-5- Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo, alegrai-vos! O Senhor está perto.
Oração do Dia: Ó Deus de bondade, que vedes o vosso povo esperando fervoroso o natal do Senhor, daí chegarmos às alegrias da salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene liturgia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira Leitura: Is 35,1-6a.10
Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. Germine e exulte de alegria e louvores. Foi-lhe dada a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Saron; seus habitantes verão a glória do Senhor, a majestade do nosso Deus. Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Dizei às pessoas deprimidas: "Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para nos salvar".
Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos. Os que o Senhor salvou voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos; cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto.  - Palavra do Senhor.


Salmo: Sl 146 Vinde, Senhor, para salvar o vosso povo!
O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.
O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo, é o Senhor que protege o estrangeiro.
Ele ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará!
Segunda Leitura: Tg 5,7-9
Irmãos, ficai firmes até à vinda do Senhor. Vede o agricultor: ele espera o precioso fruto da terra e fica firme até cair a chuva do outono ou da primavera. Também vós, ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está às portas. Irmãos, tomai por modelo de sofrimento e firmeza os profetas, que falaram em nome do Senhor.  - Palavra do Senhor.
Evangelho: Mt 11,2-11 Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!
Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: "És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?" Jesus respondeu-lhes: "Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!"
Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: "O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis. Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: 'Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti'. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele". - Palavra da Salvação.
Comentário: Ao ser interrogado a respeito de sua condição messiânica, Jesus não se perdeu em longas considerações teóricas para justificar sua identidade e missão de Messias. Sugeriu que referissem a João Batista, cujos emissários tinham sido enviados para questioná-lo, tudo quanto estava realizando e que era de conhecimento público. Por obra sua, os cegos recuperavam a vista, os paralíticos punham-se a caminhar, os leprosos viam-se livres de sua enfermidade, os surdos passavam a ouvir, os mortos voltavam à vida, os pobres escutavam a Boa-Nova do Reino.
Tratava-se, portanto, de fazer um discernimento sobre a prática de Jesus e reconhecer sua verdadeira identidade. Uma simples resposta positiva, mesmo saindo da boca de Jesus, seria insuficiente. Outros, antes dele, já haviam se apresentado com pretensões messiânicas, autoproclamando-se messias. E todos falsos messias. Jesus seguiu um caminho contrário: revelava sua condição messiânica com suas obras.
Os fatos indicados aos discípulos do Batista eram simbolicamente importantes, pois correspondiam às obras atribuídas pelos antigos profetas ao Messias vindouro. Todos eles tinham a ver com a restauração da vida e da dignidade humana, com a superação da marginalização social e religiosa, com a recuperação da esperança nos corações abatidos. Tudo isto era sinal de que o Reino estava irrompendo na história humana, por obra do enviado de Deus.  - (Padre Jaldemir Vitório)
INTENÇÕES PARA O MÊS DE DEZEMBRO:
Geral – Crianças abandonadas: Que as crianças abandonadas ou vítimas de qualquer forma de violência encontrem o amor e a proteção de que necessitam.
Missionária – Preparação da vinda do Salvador: Que nós, cristãos, iluminados pela luz do Verbo Encarnado, preparemos a vinda do Salvador.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo do Advento: O Advento é um tempo de preparação com dupla finalidade: 1 - Recordar a primeira vinda de Jesus trazendo a salvação para a humanidade, por isso Advento é tempo de alegria. 2 - Anunciar a segunda vinda gloriosa de Jesus, por isso, Advento é também tempo de expectativa, é tempo de redobrarmos a oração, de exercitarmos a nossa fé para não nos desviarmos do caminho de Deus.
Advento é tempo de conversão, devemos nos fazer pequenos e pobres, para podermos reconhecer Jesus como único Senhor e devemos nos esvaziar de tudo que nos afasta de Deus para poder nos encher com sua misericórdia.
O Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro - ou o mais próximo desta data - e termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Devido a variação na data de início do Tempo do Advento a duração do mesmo pode ser de 3 ou 4 semanas. O período de 17 a 24 de dezembro estabelece uma maior preparação para o Natal.
Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

Liturgia Diária Comentada 14/12/2013 SÃO JOÃO DA CRUZ - Presbítero e Doutor

Liturgia Diária Comentada 14/12/2013

2ª Semana do Advento - 2ª Semana do Saltério
Prefácio do Advento I ou dos Pastores - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado
Antífona: Gálatas 6,14 A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou.
Oração do Dia: Ó Deus, que inspirastes ao presbítero são João da Cruz extraordinário amor pelo Cristo e total desapego de si mesmo, fazei que, imitando sempre o seu exemplo, cheguemos à contemplação da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira Leitura: Eclesiástico 48,1-4.9-11 Elias virá
Naqueles dias, o profeta Elias surgiu como um fogo, e sua palavra queimava como uma tocha. Fez vir a fome sobre eles e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente. Pela palavra do Senhor fechou o céu e de lá fez cair fogo por três vezes.
Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti? Tu foste arrebatado num turbilhão de fogo, num carro de cavalos também de fogo, tu, nas ameaças para os tempos futuros, foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor, para conduzir o coração do pai ao filho, e restabelecer as tribos de Jacó. Felizes os que te viram, e os que adormeceram na tua amizade! - Palavra do Senhor.


Comentando a Liturgia: Jesus identifica Elias com João Batista (Mt 17,12), porque é semelhante a missão de ambos e a coragem com que proclamam a verdade aos poderosos. Um e outro, porém, são a figura do próprio Jesus, Palavra do Pai. Jesus, profeta incômodo, pagará com a vida a coragem de ter dito a verdade aos grande do seu povo.
De si próprio ele disse: “Vim trazer fogo à terra e quero que se inflame”. No decurso dos séculos, os mártires e os santos se inflamaram ao fogo de sua mensagem de salvação, encontrando no evangelho força para ir de encontro a todo gênero de sofrimento e mesmo da morte; encontrando naquelas “palavras de vida eterna” coragem para viver em plenitude a vida própria dos cristãos.
O “fogo” continua a arder. A palavra de Jesus continua a ressoar pela terra, levada por muitos profetas: o papa, os bispos, os sacerdotes, os catequistas e os pais. Contudo, além dessas tarefas por assim dizer institucionais, “na Igreja todo fiel é igualmente responsável pela palavra de Deus”.
Salmo: 79 (80) Convertei-nos, ó Senhor, resplandecei a vossa face e nós seremos salvos!
Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós que sobre os querubins vos assentais. Despertai vosso poder, ó nosso Deus, e vinde logo nos trazer a salvação!
Voltai-vos para nós, Deus do universo! Olhai dos altos céus e observai. Visitai a vossa vinha e protegei-a! Foi a vossa mão direita que a plantou; protegei-a e ao rebento que firmastes!
Pousai a mão sobre o vosso Protegido, o filho do homem que escolhestes para vós! E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus! Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome!
Evangelho: Mateus 17,10-13 Elias já veio, mas não o reconheceram
Ao descerem do monte, os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?” Jesus respondeu: Elias vem e colocará tudo em ordem.
Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer por eles. Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista. - Palavra da Salvação.
Comentário: Os mestres da Lei prenunciavam a vinda de Elias como sinal de realização das esperanças messiânicas. Esta doutrina fundava-se na crença de que haveria uma restauração gloriosa de Israel, por obra do Messias. Este triunfalismo foi questionado por Jesus.
A tarefa atribuída ao profeta Elias – "colocar tudo em ordem" – fora desempenhada por João Batista. Sua vida humilde e ascética impediu que os triunfalistas o reconhecessem. Só os simples foram capazes de perceber a importância da pregação do Precursor, e se deixaram batizar por ele, confessando seus pecados, dispostos a se converterem.
O destino cruel reservado ao Batista revelou a leviandade dos esquemas religiosos e políticos de seu tempo. Esperando uma manifestação espalhafatosa de Deus, que a eximisse da responsabilidade de estar sempre vigilante e em discernimento, a liderança religiosa fez-se surda aos apelos de quem exigia dela uma decisão responsável e livre. Desta forma, ela desprezou a oportunidade oferecida por Deus.
O caminho trilhado por Jesus foi idêntico ao do Batista. Despojado de qualquer pretensão mundana, fez-se solidário com os pobres e marginalizados, os deserdados deste mundo. Por isso, quem cultivava a mesma mentalidade triunfalista dos adversários do Batista jamais poderia confessá-lo como Messias. Só quem entendia que a obra de Deus acontece na contramão da mentalidade humana estava em condições de tornar-se discípulo.  - (Padre Jaldemir Vitório)
INTENÇÕES PARA O MÊS DE DEZEMBRO:
Geral – Crianças abandonadas: Que as crianças abandonadas ou vítimas de qualquer forma de violência encontrem o amor e a proteção de que necessitam.
Missionária – Preparação da vinda do Salvador: Que nós, cristãos, iluminados pela luz do Verbo Encarnado, preparemos a vinda do Salvador.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo do Advento: O Advento é um tempo de preparação com dupla finalidade: 1 - Recordar a primeira vinda de Jesus trazendo a salvação para a humanidade, por isso Advento é tempo de alegria. 2 - Anunciar a segunda vinda gloriosa de Jesus, por isso, Advento é também tempo de expectativa, é tempo de redobrarmos a oração, de exercitarmos a nossa fé para não nos desviarmos do caminho de Deus.
Advento é tempo de conversão, devemos nos fazer pequenos e pobres, para podermos reconhecer Jesus como único Senhor e devemos nos esvaziar de tudo que nos afasta de Deus para poder nos encher com sua misericórdia.
O Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro - ou o mais próximo desta data - e termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Devido a variação na data de início do Tempo do Advento a duração do mesmo pode ser de 3 ou 4 semanas. O período de 17 a 24 de dezembro estabelece uma maior preparação para o Natal.
Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

Liturgia Diária Comentada 13/12/2013 SANTA LUZIA - Virgem e Mártir

Liturgia Diária Comentada 13/12/2013
2ª Semana do Advento - 2ª Semana do Saltério
Memória: SANTA LUZIA - Virgem e Mártir
Prefácio do Advento I - Ofício da memória
Cor: Vermelho - Ano Litúrgico “A” - São Mateus
VERMELHO - Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires.
Antífona: Vem esposa de Cristo, receber a coroa que o Senhor te preparou para a eternidade.
Oração do Dia: Ó Deus, que a intercessão da gloriosa virgem santa Luzia reanime o nosso fervor, para que possamos hoje celebrar o seu martírio e contemplar, um dia, a sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LEITURAS:
Primeira Leitura: Isaías 48,17-19 Ah! se tivesses observado os meus mandamentos!
Isto diz o Senhor, o teu libertador, o Santo de Israel: “Eu, o Senhor teu Deus, te ensino coisas úteis, te conduzo pelo caminho em que andas. Ah, se tivesses observado os meus mandamentos! Tua paz teria sido como um rio e tua justiça como as ondas do mar; tua descendência seria como a areia do mar e os filhos do teu ventre como os grãos de areia; este nome não teria desaparecido nem teria sido cancelado de minha presença”. - Palavra do Senhor.


Salmo: Salmo: 1 Senhor, quem vos seguir, terá a luz da vida.
Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispensada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
Evangelho: Mateus 11,16-19 Não ouvem nem a João nem ao Filho do Homem.
Naquele tempo, disse Jesus às multidões: “Com quem vou comparar esta geração? São semelhantes a crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vós não batestes no peito!’
Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’. Mas a sabedoria foi reconhecida com base em suas obras”. - Palavra da Salvação.
Comentário: Os destinatários da denúncia de Jesus eram todos os que não o acolheram, como também a João Batista. Isto é, os que, aferrados aos seus esquemas, fechavam-se para quem os questionava, propondo-lhes algo novo, mais condizente com a vontade divina. A incapacidade de converter-se era acobertada com críticas infundadas.
A austeridade de João foi taxada de possessão demoníaca, de loucura. Por seu modo fraterno de ser, Jesus recebeu a alcunha de comilão, beberrão e amigo de gente de má vida. Assim, ambos eram desmoralizados e desautorizados a se apresentarem como referenciais para o povo. A credibilidade dos dois ficava minada nas bases.
O testemunho de João exigia preparar-se para acolher o Messias vindouro, por meio de uma profunda transformação interior, em detrimento de certas práticas, ensinadas pelos líderes religiosos. Com isto, a imensa estrutura articulada em torno do templo e de suas instituições, bem como das sinagogas espalhadas pelo país, ficavam sem importância. E também seus mentores e propagadores.
Já o testemunho de Jesus era uma aberta denúncia ao segregacionismo preconceituoso da religião da época. Ele foi se colocar exatamente junto dos que eram marginalizados, fazendo-se solidário com eles. Mostrava, assim, onde e como a salvação estava acontecendo, e de que modo o Reino, de fato, irrompia na História. - (Padre Jaldemir Vitório)
INTENÇÕES PARA O MÊS DE DEZEMBRO:
Geral – Crianças abandonadas: Que as crianças abandonadas ou vítimas de qualquer forma de violência encontrem o amor e a proteção de que necessitam.
Missionária – Preparação da vinda do Salvador: Que nós, cristãos, iluminados pela luz do Verbo Encarnado, preparemos a vinda do Salvador.
TEMPO LITÚRGICO:
Tempo do Advento: O Advento é um tempo de preparação com dupla finalidade: 1 - Recordar a primeira vinda de Jesus trazendo a salvação para a humanidade, por isso Advento é tempo de alegria. 2 - Anunciar a segunda vinda gloriosa de Jesus, por isso, Advento é também tempo de expectativa, é tempo de redobrarmos a oração, de exercitarmos a nossa fé para não nos desviarmos do caminho de Deus.
Advento é tempo de conversão, devemos nos fazer pequenos e pobres, para podermos reconhecer Jesus como único Senhor e devemos nos esvaziar de tudo que nos afasta de Deus para poder nos encher com sua misericórdia.
O Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro - ou o mais próximo desta data - e termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Devido a variação na data de início do Tempo do Advento a duração do mesmo pode ser de 3 ou 4 semanas. O período de 17 a 24 de dezembro estabelece uma maior preparação para o Natal.
Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
Santo do Dia: SANTA LUZIA - Virgem e Mártir
Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia

Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

ADORAÇÃO AO SANTISSIMO NA FESTA DE NOSSA SRA DA CONCEIÇÃO 2013

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